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terça-feira, 9 de abril de 2013
BLOG DE POLITICA
Eduardo foi a Silas Malafaia: política e pentencostais juntos e misturados
O
governador Eduardo Campos confessou. Foi ao pastor Silas Malafaia e
disse: “minha candidatura é irreversível. Não volto atrás”.
A “admissão” se deu num encontro de cerca de três horas, no Rio de Janeiro, no sábado passado
O socialista disse ao reverendo o que ainda não tinha dito em público.
A informação é da coluna de Lauro Jardim, da Veja.
Mas, além da declaração em si, a notícia é reveladora. Abrir um canal de diálogo com um dos pastores mais controverso do país diz muito mais do que a confirmação da candidatura.
Malafia é reacionário e chegado a um espetáculo midiático por meio do qual angaria adeptos ao seu “ministério” que une fé e dinheiro, muito dinheiro.
Na hierarquia de encontros e contatos pré-campanha, Eduardo dispensou ao pastor a mesma importância que deu a políticos como José Serra (PSDB).
Malafaia, mesmo sem cargo eletivo, tem status de liderança partidária. Mais uma prova de que política e religião (principalmente o segmento neopentecostal) estão juntos e misturadas.
Se a aproximação trará recall bom ou ruim para Eduardo, veremos dentro de pouco tempo.
A “admissão” se deu num encontro de cerca de três horas, no Rio de Janeiro, no sábado passado
O socialista disse ao reverendo o que ainda não tinha dito em público.
A informação é da coluna de Lauro Jardim, da Veja.
Mas, além da declaração em si, a notícia é reveladora. Abrir um canal de diálogo com um dos pastores mais controverso do país diz muito mais do que a confirmação da candidatura.
Malafia é reacionário e chegado a um espetáculo midiático por meio do qual angaria adeptos ao seu “ministério” que une fé e dinheiro, muito dinheiro.
Na hierarquia de encontros e contatos pré-campanha, Eduardo dispensou ao pastor a mesma importância que deu a políticos como José Serra (PSDB).
Malafaia, mesmo sem cargo eletivo, tem status de liderança partidária. Mais uma prova de que política e religião (principalmente o segmento neopentecostal) estão juntos e misturadas.
Se a aproximação trará recall bom ou ruim para Eduardo, veremos dentro de pouco tempo.
Bruno diz que nunca cogitou brigar pelo ITV. “A vaga é de Guerra”
O deputado Bruno Araújo (PSDB) garante não ter interesse algum em
ocupar a presidência do Instituto Teotônio Vilela (ITV), como divulgado
na coluna do Blog de Política, na segunda-feira.
“Não há disputa. Nunca cogitei qualquer possibilidade nesse sentido”.
A bancada, diz ele, definiu há tempos que o lugar é do deputado Sérgio Guerra, presidente nacional da sigla que passará o bastão para Aécio Neves em maio.
A informação, vale frisar, partiu do próprio PSDB.
“Não há disputa. Nunca cogitei qualquer possibilidade nesse sentido”.
A bancada, diz ele, definiu há tempos que o lugar é do deputado Sérgio Guerra, presidente nacional da sigla que passará o bastão para Aécio Neves em maio.
A informação, vale frisar, partiu do próprio PSDB.
Reforma política volta à pauta desacreditada e requentada
Alguém ainda acredita que o Congresso seja capaz de votar algo que possa parecer com reforma política?
Desta vez nem mesmos os líderes dos partidos estão levando fé na pauta que começa a ser discutida nesta terça-feira.
Entre os pontos estão financiamento público exclusivo de campanha, fim das coligações nas eleições para deputados e vereadores, com possibilidade de união de partidos pelo período de quatro anos (a chamada federação partidária); unificação das eleições; ampliação da participação da sociedade na apresentação de propostas de iniciativa popular e implantação de uma lista flexível de candidatos.
Há ainda a discussão sobre a janela para a troca de legenda, item que garante a absolvição dos adeptos da infidelidade partidária.
Grande parte dos pontos fere interesses dos próprios parlamentares. E, obviamente, não irão adiante.
Outros, como o fim das coligações proporcionais, agradam a muitos, principalmente a partidos grandes como PT e PMDB. Já a janela tem simpatizantes de sobra, uma vez que dá salvo-conduto para que se migre sem penalização alguma.
Quer dizer, como sempre há uma pauta para a plateia e uma pauta real, feita a partir de conveniências.
No ano da eleição, o TSE toma as rédeas da questão eleitoral, baixa resoluções e estabelece regras para o pleito.
E a tal reforma segue requentada, fragmentada e desacreditada. A cara da política nacional.
Postado em: Política
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Listada nas Tags: campanha,Congresso,eleições,Financiamento,infidelidade partidária,janela,pauta,público,reforma política,unificação
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Deixe um ComentárioDesta vez nem mesmos os líderes dos partidos estão levando fé na pauta que começa a ser discutida nesta terça-feira.
Entre os pontos estão financiamento público exclusivo de campanha, fim das coligações nas eleições para deputados e vereadores, com possibilidade de união de partidos pelo período de quatro anos (a chamada federação partidária); unificação das eleições; ampliação da participação da sociedade na apresentação de propostas de iniciativa popular e implantação de uma lista flexível de candidatos.
Há ainda a discussão sobre a janela para a troca de legenda, item que garante a absolvição dos adeptos da infidelidade partidária.
Grande parte dos pontos fere interesses dos próprios parlamentares. E, obviamente, não irão adiante.
Outros, como o fim das coligações proporcionais, agradam a muitos, principalmente a partidos grandes como PT e PMDB. Já a janela tem simpatizantes de sobra, uma vez que dá salvo-conduto para que se migre sem penalização alguma.
Quer dizer, como sempre há uma pauta para a plateia e uma pauta real, feita a partir de conveniências.
No ano da eleição, o TSE toma as rédeas da questão eleitoral, baixa resoluções e estabelece regras para o pleito.
E a tal reforma segue requentada, fragmentada e desacreditada. A cara da política nacional.
FONTE-BLOG DE POLITICA
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