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sexta-feira, 26 de abril de 2013
BLOG DE POLITICA
Eduardo bomba no Twitter. Closes dos olhos agradam e “metem medo”
Logo após a exibição do programa do PSB nesta quinta à, o nome de Eduardo Campos agitou o Twitter. Teve de tudo.
Gente elogiando e apostando que ele vai crescer no Nordeste e outros afirmando que o socialista está “enjoando” por aparecer demais.
Os closes nos olhos mereceram criticas e aplausos. “Minha mãe teve medo”, escreveu um. “Ele vai ganhar a eleição com os olhos”, depôs outro.
PSB até acha que PT fez, mas foi pouco: cidadãos precisam crescer, não só sair da pobreza
“Temos um país que nos estimula e, dentro dele, um país que nos pede para fazer mais”.
A frase, do governador Eduardo Campos, proferida no programa de TV do PSB, veiculado nesta quinta-feira, reforçou a ideia de que é preciso ir além.
A afirmação vem pautando o discurso do socialista nas suas investidas como presidenciável.
No programa, Eduardo reconheceu avanços associados ao governo do PT, mas evidencia que o PSB está em desacordo com “políticas velhas” ainda mantidas na atual gestão.
Reforça a meta de distribuir melhor os recursos entre União, estados e municípios e diz que, além de sair da pobreza, as pessoas precisam crescer.
A postura tem um quê de contradição, mas certamente está ajustada aos planos do PSB.
Pelo que se viu e ouviu, o partido até admite algum progresso no país, mas acha que é pouco e que é hora de avançar.
PT ignora princípios e age para rasgar Constituição. Para nosso desespero
Quando se achava que a máquina federal já tinha ido longe demais, vem a surpresa.
Inviabilizar a criação de novos partidos por meio de um projeto votado em regime de urgência foi apenas o ensaio para o pleito indecoroso que vinha a seguir.
Negando os seus princípios, o partido do governo, o PT, está em plena campanha para fazer com que decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sejam submetidas ao Congresso.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, não é nem mais casuísmo, como foi classificado o primeiro caso. Agora, a situação beira o cinismo.
Afinal, a PEC, de autoria de um deputado do PT do Piauí, além de ser uma afronta ao Judiciário, surge com o claro objetivo de absolver os condenados no caso do mensalão.
Se for adiante, o Congresso, majoritariamente governista, deverá reformar as sentenças e anulará o decidido nos vereditos.
Tanto que dois dos condenados, os deputados José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP), estiveram presentes na votação da CCJ, endossando (e festejando) a arbitrariedade.
O que em outras terras seria razão para constrangimento, pedido de desculpas, expulsão do partido e renúncia de mandato, aqui motiva um esperneio indignado de quem se acha acima das leis.
Algo inconcebível. Principalmente vindo de um partido que em outros tempos lutou por Justiça e fez o país avançar nos seus direitos.
Se o PT quer dilacerar sua história, o problema é dele. É lamentável, mas é questão interna. Agora, usar o poder político que conquistou democraticamente para rasgar a Constituição, é desesperador.
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