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sábado, 24 de maio de 2014
BLOG DE POLITICA
Partidos e política reproduzem em 2014 o de sempre: interesses de ocasião acima das convicções
…
A fragilidade das leis que regulam o funcionamento dos partidos só não é maior do que debilidade das ideologias que algumas agremiações ainda ousam dizer seguir.
O tema é antigo, mas o quadro que se vê na corrida presidencial, com repercussão nos estados, impõe um retorno a ele.
Afinal, como poucas vezes se viu em disputas dessa dimensão, o processo está marcado por arranjos provisórios e recuos decorrentes da permissividade que o frouxo sistema eleitoral brasileiro assegura às legendas.
…
O interesse em firmar ou desfazer acordos só dura até a sobrevivência política ficar comprometida. O PSDB pernambucano, por exemplo, já repensou o projeto de lançar candidato ao governo em resposta à decisão do PSB entrar na disputa em Minas Gerais. Se levassem a ideia adiante aqui, os tucanos correriam o risco de não eleger um único deputado federal.
Em suma, a movimentação foi um rompante circunscrito ao jogo eleitoreiro.
E o que dizer do PP, que nacionalmente acertou apoio à reeleição de Dilma Rousseff, mas no plano estadual abortou a candidatura de Michele Collins e abriu “negociação” com PSB (governo) e PTB/PT (oposição)?
Com tempo de TV e chapa proporcional respeitável, o partido reviu (ou retomou) sua estratégia em busca de compensações.
O palanque mais atrativo terá o seu apoio. Convicções e ideais, como se vê, se restringem ao texto dos estatutos dos partidos.
Fora do papel, palavras ao vento. E o que se viu em eleições anteriores vai se reproduzindo em 2014, cristalizando práticas nocivas à democracia e ao país.
Com a tal reforma política apresentada nas campanhas, mas jamais em projeto de lei decente, nos preparemos para rever a mesma realidade em 2016, 2018, 2020. Infelizmente.
Agressividade de Pastor Eurico com Xuxa desagradou ao PSB e revelou uma intolerância que contradiz o que prega o evangelismo
facebook – Xuxa com deputados – 22.05.14
A agressividade desmedida do deputado Pastor (PSB-PE) com a apresentadora Xuxa,
ontem, não desagradou apenas ao PSB, seu partido, que, acertadamente, o destituiu da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
ontem, não desagradou apenas ao PSB, seu partido, que, acertadamente, o destituiu da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Deixou também evangélicos descontentes, uma vez que o perdão tão ensinado nos cultos foi ignorado pelo parlamentar. Eurico, pelo contrário, não só julgou como condenou
a artista, postura que contradiz a tolerância pregada na Bíblia.
a artista, postura que contradiz a tolerância pregada na Bíblia.
Xuxa foi a Câmara participar de reunião da Comissão de Constituição e Justiça que discutia a chamada “Lei da Palmada”, que proíbe pais e responsáveis legais por crianças e adolescentes de baterem nos menores.
A redação final do projeto de lei do Executivo (PL 7672/10) foi aprovado no início da noite desta quarta-feira (22) por unanimidade na CCJ.
A proposta vai se chamar Lei Menino Bernardo, em homenagem a Bernardo, que foi encontrado morto, no Rio Grande do Sul, e cujos principais suspeitos do crime são o pai e a madrasta.
Pastor Eurico se dirigiu a Xuxa afirmando que, em 1982, elaprovocou a maior violência contra as crianças em um filme pornô”. Ele se referia ao filme “Amor Estranho Amor”, em que Xuxa aparece seminua ao lado de uma criança.
FONTE-BLOG DE POLITICA
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